Eletricidade

Wednesday, June 29, 2005

# 025

e agora?

o curso acabou, a faculdade acabou, as conversas durante as aulas acabaram...

e agora?

não tem mais intervalo no terceiro andar e nem matança de aula na sala de informática...

e agora?

não tem mais trabalho em grupo, pesquisa de jurisprudência e nem prova de direito civil...

e agora?

acabaram-se os atrasos pro primeiro horário, elevador lotado pra voltar do intervalo, professor reclamando por silêncio...

e agora?
e depois?
o que será que vai começar?

é... ter que ser adulto ainda me assusta... até terno vou ter de usar.

Thursday, June 16, 2005

# 024

Fotos de cabeça


É fato que as melhores imagens acontecem quando a gente não está com a câmera fotográfica né...

só ontem perdi um monte delas, perdi no sentido de poder passar pro papel, mas guardei.

a mais interessante (e mais bonita) foi a de um rapaz punk, cheio de tatuagens, cabelo grande, roupa rasgada, piercings e correntes, e cabelo grande de braço dado com uma senhorinha velhinha com cara de vó a ajudando a andar pelas ruas do centro de BH.

o contraste das figuras foi muito bonito.

virou foto de cabeça, porque só na minha cabeça que eu tenho essa imagem.

Friday, June 10, 2005

# 023

17 Coisas alaranjadas


# 1 - o sol de tardinha;

# 2 - fanta;

# 3 - joaninha;

# 4 - o site do Terra;

# 5 - a laranja madura;

# 6 - a polpa do mamão;

# 7 - a caneta da Pricks;

# 8 - cabelo pintado;

# 9 - cone de trânsito;

# 10 - All Star;

# 11 - Xícara;

# 12 - marca texto;

# 13 - lâmpada de natal;

# 14 - cachorro poodle;

# 15 - relógio de parede;

# 16 - cabelo pintado;

# 17 - camisa do superman.

Tuesday, June 07, 2005

# 022

minha vovó Doca

é estranho quando certas coisas acontecem de repente.
do tipo de alguém morrer, ou ir embora.

esses dias eu estou passando pela segunda opção. minha vó resolveu ir embora pro sul com meu tio que veio visitá-la, e ainda não me acostumei com a idéia.
não sei como é a relação da maioria das pessoas com as avós, mas a minha com a minha vovó Doca era a melhor possível... daquelas bonitas.
me lembro que de moleque eu dormia num colchão do lado da cama dela, que morava sozinha desde que me conheço por gente, já que o meu avô saiu de casa a muito, muito tempo atrás e montou outra família.

a gente assistia Topázio no SBT, rezava o Santo Anjo e ia dormir. todo dia.
eu dormi na casa de vovó desde uns 3 ou 4 anos de idade até os 12, quando reformaram a casa dela e meu tio ciumento mandou demolir meu quarto lá.

mas mesmo assim, eu via vovó todo dia. ia fazer feira com ela, puxando o carrinho.

e agora vovó vai pro sul, pra longe de todo mundo... tá certo que hoje em dia nosso contato diminuiu, o tempo fica curto quando a gente cresce... mas mesmo assim, eu já sinto saudade.

ah, eu quero ela de volta...

Wednesday, June 01, 2005

# 021

Pelos pêlos.

eu tenho uma mania terrível: quando fico nervoso ou ansioso eu dano a arrancar os meus pêlos.

e logo eu que gosto tanto mais de mim de barba...

é meio automático, quando eu percebo tem um monte de pêlos pretos pelo teclado ou pela minha camisa, e todos arrancados do lado esquerdo do meu queixo. Eu não sinto dor nenhuma, acho que por isso arranco tantos.

o triste disso tudo é que não sou o homem mais peludo da Terra, então, basta arrancar alguns pêlos da barba pra me deixar com uma cratera careca linda no queixo... uma obra prima.

acho que hoje bati todos os recordes de arranca-pêlos estabelecidos por mim mesmo... e pra completar, ainda estou descabelado.

pêlos...
humpft.